O cenário musical nordestino está vivendo um momento de efervescência criativa, e o EP Camp SLZ chega para consolidar essa nova fase. Com uma fusão envolvente de trap, funk e afrobeat, o projeto reúne talentos de Pernambuco, Bahia, Ceará e Maranhão em um trabalho colaborativo que promete marcar a cena musical brasileira. Entre os destaques do EP está Matheusinho, artista maranhense que vem conquistando espaço com seu timbre único e suas composições autênticas.


Em entrevista exclusiva, Matheusinho compartilhou suas experiências no projeto, sua visão sobre a música nordestina e seus planos para o futuro.


“O Camp foi um divisor de águas”


Participar do Camp SLZ foi mais do que apenas gravar músicas. Para Matheusinho, a experiência representou um aprendizado intenso, tanto no aspecto criativo quanto no administrativo.
“O camp acabou acrescentando aprendizados e muitas informações importantes para minha carreira, tanto na área musical quanto na área administrativa. Por ser um dos idealizadores, me sinto realizado em lembrar que de uma conversa conseguimos imprimir e realizar a ideia.”


A troca entre os artistas envolvidos também foi um diferencial. Para ele, a diversidade cultural dos participantes foi um dos pontos altos do projeto:
“A música tem esse poder de misturar, criar e inovar. Cada artista trouxe sua autenticidade e, ao mesmo tempo, conseguimos entrar em sintonia. Foi isso que aconteceu e acontece quando talentos com culturas distintas falam o mesmo idioma: a música.”


Nordeste no topo: identidade, resistência e sonhos


A valorização da cena musical nordestina é um dos pilares da carreira de Matheusinho. Ele faz questão de carregar suas raízes em cada projeto e vê a música como uma ferramenta poderosa para fortalecer a identidade regional.
“Fortalecer o Nordeste é fortalecer a mim mesmo. Meu corre diz muito sobre de onde vim e o que tenho para todo mundo ouvir e sentir.”


Apesar das conquistas, a trajetória do cantor não foi fácil. Ele relembra os desafios enfrentados e a dificuldade de se estabelecer como artista no Maranhão:
“Acredito que minha maior luta foi pela arte. De onde eu vim, os sonhos muitas vezes são massacrados pela pobreza nas comunidades. Mas a gente segue acreditando e fazendo por onde, chegando cada vez mais longe.”
Com fé e determinação, Matheusinho segue construindo seu caminho. Para ele, transmitir emoção na música não tem fórmula certa, mas exige verdade:
“Você precisa cantar o que sente. A voz também carrega emoção. Sensibilidade é essencial para tocar o público, seja qual for o estilo.”


O futuro da música nordestina e os próximos passos


O cantor tem uma visão otimista sobre o futuro da música nordestina e acredita que o reconhecimento da cena só tende a crescer:
“Vejo um futuro gigantesco para a música do Nordeste, mostrando de vez seu valor. Espero que possamos mudar não só a música, mas também a sociedade nordestina.”
E os planos para o futuro já estão em andamento. Além de uma série de lançamentos, Matheusinho trabalha na finalização de um álbum que promete explorar ainda mais sua versatilidade artística:


“Tenho muitos singles para lançar e um álbum que espero finalizar este ano. Quero continuar explorando cada estilo de música que me tocar como artista.”
Com talento, autenticidade e determinação, Matheusinho segue firme na missão de levar a música nordestina cada vez mais longe. O Camp SLZ é apenas o começo de uma trajetória que promete fazer história.

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