Em uma era digital, as mídias sociais desempenham um papel importante na construção de ideais estéticos, especialmente quando se trata do corpo feminino. O culto ao corpo perfeito, promovido incessantemente nessas plataformas, como Instagram, Facebook e Tik Tok, apresenta-se como um perigoso paradigma que impacta não apenas a saúde mental, mas também os hábitos alimentares e a relação das pessoas com a nutrição.
Vimos essa semana a entrevista de uma adolescente famosa relatando ficar mais de 16 horas em jejum e almoçar apenas ovo e salada de folhas. Ora, uma jovem que possui forte influência em milhares de outras adolescentes. Acredito que ela não tenha feito mal intencionada, pois ela mesma está prejudicando seu corpo, seu desenvolvimento e correndo um sério risco de desenvolver um transtorno alimentar.

As imagens retocadas e os padrões de beleza muitas vezes criam expectativas irrealistas em relação aos corpos. Esse inatingíveis fenômeno não apenas aumenta a insatisfação com a própria imagem, mas pode também desencadear distúrbios alimentares e uma busca incessante pela “perfeição” corporal. Somos uma diversidade de corpos e isso precisa ser levado em consideração.
A incessante exposição a corpos “perfeitos” vem gerando pressões psicológicas, levando a escolhas alimentares extremas e, por vezes, prejudiciais. O foco excessivo na restrição alimentar, dietas da moda, “fórmulas milagrosas” e práticas não saudáveis para alcançar um corpo idealizado pode resultar em deficiências nutricionais, afetando negativamente a saúde a longo prazo e em alguns casos levando a morte.
Como profissional da nutrição, quero deixar aqui esse alerta e essa reflexão, e irei aqui nessa coluna promover uma abordagem equilibrada à alimentação e incentivando uma relação saudável com o corpo. O objetivo não deve ser a conformidade com padrões estéticos arbitrários, mas sim o cultivo de uma alimentação nutritiva que sustente a saúde física e mental.
A conscientização sobre os impactos do culto ao corpo perfeito nas mídias sociais é essencial para cultivar uma sociedade mais saudável, tanto física quanto mentalmente.
A nutrição desempenha um papel central nesse processo, incentivando hábitos alimentares equilibrados e promovendo uma relação positiva com o corpo, afastando-se dos padrões inatingíveis impostos pela sociedade digital.
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